Saturday, April 21, 2012

Aborto recorrente: uma prática irracional

Independentemente de se concordar ou discordar do aborto, há situações que caiem no âmbito da chamada IVG (interrupção voluntária da gravidez), que não cabem na cabeça de um tinhoso!

Repare-se nistoO último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais disponíveis: da Direcção-geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística, até 2010. De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições

Não vamos discutir se é preferível que os pais optem pelo aborto, em vez de um previsível futuro atroz. Não vamos discutir que é dramático que em Portugal, em que existem apenas 1,7 activos por cada reformado, o que deveria levar-se a cabo seria uma política de apoio ao nascimento de crianças, e não à sua morte.

Agora, estes números que vêm de 2007 para cá deixam-nos estes números devastadores: 13.500 dos cerca de 80.000 abortos, são repetições. O quê? Como? Um deslize é aceitável. Isto não são deslizes, isto é irracionalidade, paga pelo erário público, ou seja paga pelos contribuintes e pelos credores de Portugal!

Mas, mesmo sob ponto de vista humano, é caso para perguntar, que raio de pessoas são estas que abortam sucessivamente?! Não vale a pena vir dizer que há um déficit de informação e de formação. Mentira. A escola pública existe, e só não anda lá, quem não quer. Os Centros de Saúde têm políticas de planeamento familiar. Há distribuição de formas de contracepção. Isto é desleixo. Isto é gente tonta.

Portugal não tem tino. Portugal não merece continuar nesta irracionalidade.