Independentemente de se concordar ou discordar do aborto, há situações que caiem no âmbito da chamada IVG (interrupção voluntária da gravidez), que não cabem na cabeça de um tinhoso!
Repare-se nisto: O último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela
Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais
disponíveis: da Direcção-geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística,
até 2010. De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais
de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições.
Não vamos discutir se é preferível que os pais optem pelo aborto, em vez de um previsível futuro atroz. Não vamos discutir que é dramático que em Portugal, em que existem apenas 1,7 activos por cada reformado, o que deveria levar-se a cabo seria uma política de apoio ao nascimento de crianças, e não à sua morte.
Agora, estes números que vêm de 2007 para cá deixam-nos estes números devastadores: 13.500 dos cerca de 80.000 abortos, são repetições. O quê? Como? Um deslize é aceitável. Isto não são deslizes, isto é irracionalidade, paga pelo erário público, ou seja paga pelos contribuintes e pelos credores de Portugal!
Mas, mesmo sob ponto de vista humano, é caso para perguntar, que raio de pessoas são estas que abortam sucessivamente?! Não vale a pena vir dizer que há um déficit de informação e de formação. Mentira. A escola pública existe, e só não anda lá, quem não quer. Os Centros de Saúde têm políticas de planeamento familiar. Há distribuição de formas de contracepção. Isto é desleixo. Isto é gente tonta.
Portugal não tem tino. Portugal não merece continuar nesta irracionalidade.