Parece que foi Eça que o terá dito, que Portugal era um sítio mal frequentado. Já lá vai mais de um século, e de facto, a gente que frequenta o sítio que dá pelo nome de Portugal é, como Eça dizia, muito fraca: Fabricar medicamentos falsos é um delito que, em Portugal, dificilmente levará o
infractor à prisão. Tal só acontece se se provar, posteriormente, que alguém
sofreu danos ao consumir esse medicamento. O alerta foi feito pelo
vice-presidente do Infarmed, Hélder Mota Filipe, que defende uma alteração da
lei para, desse modo, se poder travar este tipo de criminalidade.
Que raio andam a fazer os Senhores Deputados, os tais que fazem as Leis? Que raio anda a fazer a Entidade que supervisiona a farmácia e os medicamentos? Podem-se fazer medicamentos e vende-los, e caso não façam mal, nem bem, o impostor não é penalizado. Que sítio tão mal frequentado.
O pior é que segundo o especialista da Entidade reguladora até é difícil provar a relação causa-efeito: "É muito difícil provar esse risco [do dano causado pela ingestão de
medicamentos contrafeitos], a não ser que morra alguém ou que fique altamente
debilitado. Mesmo assim, é preciso provar que não há inequivocamente dúvida
nenhuma de que aquela situação resulta só e apenas da utilização do medicamento.
Tudo o resto é difícil de criminalizar", adiantou ainda Mota Filipe à Lusa.
Afinal, para que pagam impostos aqueles que ainda não saíram de Portugal, e que têm o privilégio de ter rendimentos? Para sustentar esta gente que ocupa os mais altos lugares da República? Assim, como assim, não há vantagem nenhuma em haver supervisão. Sempre se poupavam uns patacos!