O Gestor Paulo Macedo, que desempenha funções de Ministro da Saúde afirmou isto: Apesar dos esforços, "a sustentabilidade do SNS não está minimamente assegurada".
Que surpreendente, Senhor Ministro! O peso do SNS é tão grande na economia portuguesa, que só com um crescimento económico relevante, o SNS se mantem sustentável. Ora, como não se vislumbra crescimento económico relevante, provavelmente nem sequer ao longo da presente década, é natural que o co-pagamento das despesas de saúde ou o seu racionamento, são as únicas vias a seguir, por muito que isso doa. Quem disser o contrário, ou é um fantasista ou é mentiroso.
No entanto, o Gestor Paulo Macedo, ou é ingénuo, ou finge que não sabe a história toda, quando afirma isto: o Governo quis discriminar a Saúde numa "época de emergência nacional" e que por isso reforçou com o Orçamento Rectificativo a verba da Saúde em 1.500 milhões de euros, sendo que em 2012 o sector disporá da maior dotação de sempre: 9 mil milhões de euros. O importante agora, diz o ministro, é que "depois da sua aplicação não voltemos à mesma situação que encontrámos em 2011".
Evidentemente que em 2013, a situação vai-se repetir, apesar de um controlo de gestão superior ao que se verificava no tempo da antecessora de Paulo Macedo.