Ditado popular: "Em casa que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão".
O sector da saúde entrou em descalabro quando os gastos com a saúde ultrapassaram os 10% do PIB. A riqueza que se cria em Portugal desde 2000 é anémica. Ou seja, Portugal está em estagnação (para nós, está em recessão) desde há 8 anos! Como o sector privado não cria riqueza e emprego, o Estado vai suportando muito emprego artificial. Paralelamente, o Estado vai sendo esmifrado por um conjunto de lobbies que, vá-se lá saber porquê, mandam mais do que a Assembleia da República!
A política de saúde de Correia de Campos centrou-se na "poupança do farelo". A farinha continuou-se a gastar. A população excluída do interior foi a primeira vítima na "poupança do farelo". Contudo, as pessoas não são tontas o tempo inteiro, e esboçam-se movimentos sociais que causaram a "morte" de Correia de Campos.
Agora, a nova Ministra quer fazer marcha atrás, através de um primeiro escalpe: O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi substituído pela nova ministra da Saúde, Ana Jorge, avança a TVI. Contactado pela RTP, Luís Manuel Cunha Ribeiro explicou que sai na sequência do que considera um acto normal - o de pôr o lugar à disposição da nova ministra.
O agora demitido ex-Presidente do INEM é só a primeira vítima, da pobreza que vai pelo sistema de saúde.
Quem serão as próximas vítimas?
Post Scriptum: imaginamos que haverá por aí muito Administrador Hospitalar a necessitar de um qualquer soporífero!