- A oposição aprovou hoje diplomas do CDS-PP para generalizar a prescrição de medicamentos genéricos e a dispensa de fármacos em unidose, com críticas unânimes à «inércia» do Governo nestas áreas. O projeto de lei para generalizar a prescrição de medicamentos por princípio ativo (genéricos) foi aprovado com os votos favoráveis do CDS-PP, PSD, PCP, BE e PEV e contra do PS.
Naturalmente, os predadores contra-atacam:
- A Ordem dos Farmacêuticos saudou hoje a aprovação pelo Parlamento da prescrição de medicamentos por princípio activo mas criticou a aprovação da unidose sem garantias definitivas da segurança desse modelo e dos seus benefícios.
- A Apifarma condenou hoje as iniciativas aprovadas na Assembleia da República sobre a prescrição de medicamentos, sobretudo a generalização da prescrição por denominação comum internacional (DCI), que considera poder vir a ter consequências catastróficas para o setor.
Curiosa é a posição do partido do governo, que supostamente deveria defender a unidose e a prescrição por DCI, como forma de controlar custos, num orçamento da saúde em total desequilíbrio (sabendo-se que a factura dos medicamentos é superior a 20% do total dos gastos com a saúde). Provavelmente, deverão haver razões que a própria razão desconhece!