Já aqui tínhamos escrito, que tarde ou cedo, a poderosa Indústria farmacêutica imporia a sua força perante um Estado português em falência económica e financeira, e sem alma e definição.
Depois de sucessivamente, o Ministério da Saúde ter ignorado os prazos de pagamento dos medicamentos, a Indústria farmacêutica, bem mais poderosa do que o soçobrante Estado português, acabaria por reagir. Aí estão os suíços da Roche: O presidente da farmacêutica Roche, numa entrevista hoje do presidente ao Wall Street Journal, anunciou ter suspendido a entrega de alguns medicamentos, incluindo para tratamento de cancro, aos hospitais públicos gregos com elevadas dívidas à empresa e precisou que esta medida pode vir a ser aplicada em Portugal, Espanha e Itália, pelas mesmas razões.
Gostaríamos de poder ouvir os comentários do sempre tonitruante Prof. Correia de Campos.