Apesar de sabermos isto: Hospitais falidos devem mais de mil milhões de euros.
Ainda temos que ver estas boutades: Os médicos e os enfermeiros apelam a que os portugueses se envolvam na defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lembrando a importância que o serviço tem tido na melhoria da qualidade de vida dos portugueses.
Quem anda a trabalhar no SNS em paralelo com outras actividades, quem exerce a sua actividade nos hospitais até às 12h30 e até quem pede licenças sem vencimento ao longo de anos sucessivos, vem agora fazer o papel de "solidário com a vítima"? Pois é, nós não entendemos porque é que o Estado, que deveria representar todos os contribuintes, aceita a permanencia no SNS de milhares de colaboradores em regime parcial. E também, não conseguimos entender porque estão em licença sem vencimento, milhares de colaboradores efectivos do Estado.
Compreendemos e aplaudimos esta vontade do Dr. Pedro Lopes, que representa a corporação dos admnistradores hospitalares: Já Pedro Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, diz que a reintegração não parece nem boa nem possível: significaria assumir o défice das EPE nas contas públicas, numa altura em que o único movimento permitido é cortar. A solução, ainda que não seja suficiente para os hospitais falidos, diz Lopes, passa por demitir gestores incapazes e o Estado ser melhor pagador.
Os fenómenos verificam-se todos os dias.