Friday, October 10, 2008

A fuga em frente

Não há volta a dar. O número de médicos por cada 1.000 habitantes, em Portugal, é semelhante à média da União Europeia.

Em Portugal, não há petróleo, nem diamantes, ou sequer grandes quantidades de ouro. Mas, há recursos humanos. Poderão ser esses recursos humanos utilizados em actividades necessárias? Parece-nos que sim, até porque o que não faltam são candidatos a médicos.

Os hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra, estão cheios de médicos. O Ministério da Saúde não os consegue mudar para os sítios em que eles fazem falta. Aliás, as zonas raianas, há anos que utilizam "médicos espanhóis", porque os portugueses acham que essas zonas não são agradáveis para viver, ao contrário dos espanhóis.

Perante tal estado, o Ministério da Saúde mete a "5ª velocidade", assim: O programa de Integração Profissional de Médicos Imigrantes assinado hoje, em Lisboa, vai integrar 150 médicos imigrantes no Serviço Nacional de Saúde em 21 meses.

Diz a Ministra Ana Jorge: "Este programa dá-nos uma garantia da máxima qualidade e esperamos que daqui a dois anos possamos contar com mais profissionais que vão ajudar a edificar o Serviço Nacional de Saúde".

Entrámos no domínio da "twilight zone"!