Tuesday, November 27, 2007

A Globalização chegou ao SNS

Há muito desemprego de Universitários, é o que vamos lendo nos jornais. Cada vez mais, os licenciados investem na sua formação, para emigrarem ou terem funções indiferenciadas.

Mas, por outro lado, existe isto: Um em cada dez profissionais de Saúde no Alentejo é estrangeiro.

Como? Então, na saúde, importamos licenciados? Porquê que será?

Lemos mais:
  • Dos 2365 médicos e enfermeiros em funções nos hospitais e centros de saúde da região, com vínculo contratual com o Ministério da Saúde, mais de 200 não são portugueses.
  • Nos hospitais e centros de saúde de Portalegre predominam os profissionais espanhóis. Mas também trabalham técnicos oriundos do Brasil, Ucrânia e Angola. No total, são 106 os profissionais estrangeiros no distrito.
  • Espanhóis e angolanos estão em maioria no distrito de Évora, mas também há profissionais brasileiros, moçambicanos e moldavos.
  • A maioria dos 45 médicos estrangeiros em Beja é espanhola. Existem também alemães, holandeses, cabo-verdianos e moldavos.

Mas que raio, fecha-se a Maternidade de Elvas, para se terem filhos em Badajoz, e agora também temos as Nações Unidas nos hospitais do Alentejo?

Mas, o que anda a fazer o Ministério da Saúde e o Ministério do Ensino Superior? Parece que andam a formar alunos para o desemprego, para depois importarem alguns tipos de licenciados!

Que falta de gestão há neste país! Será que há gestores na condução de Portugal? Duvidamos. Perdão, temos a certeza que não há gestão no Estado da Nação!

Post Scriptum: queremos deixar claro que não temos nada contra os emigrantes que vivem em Portugal. Mais, Portugal tem todo o dever de aceitar todos os emigrantes, pois sempre foi e continua a ser um país com uma grande diáspora.