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Sunday, July 12, 2009

A América em dieta?

Vivemos tempos de depressão económica, ainda que sem ser em estado de violência. Por enquanto. Não é possível readaptarmo-nos a um novo ciclo de vida do planeta, sem uma dieta concreta por parte dos que gastam e consomem mais (sobretudo os 1.000 milhões de cidadãos do hemisfério norte).

O Presidente Obama emergiu numa época difícil, mas de outra forma, nunca teria chegado a Presidente! Quer Obama, atribuir a saúde para todos os Americanos, à semelhança do que se passa em vários países europeus, na mesma altura em que estes se sentem em presssão para reduzir a comparticipação dos Estados na saúde.

A quadratura do círculo. Pois. Vejamos as propostas da Dr. Maya Rockeymoore Cummings, para uma América mais saudavel:
  • There is only one viable solution: ask Americans to lose weight and give them the tools to keep it off. The waistlines of Americans young and old are expanding and the costs of related chronic diseases—like Type 2 diabetes, heart disease, kidney disease and stroke—are exploding alongside the obesity epidemic. Our nation’s obesity problem is costing the country more than $117 billion per year in direct medical costs and indirect costs related to reduced worker productivity and absenteeism. And experts agree that rising rates of obesity-related chronic diseases are driving higher annual medical expenditures.
  • we must create a primary prevention system on top of an expanded healthcare system that supports Americans in their effort to lose weight.
  • the adoption of a wellness tax credit tied to wellness insurance utilization rates and health outcomes would create an economic incentive for Americans of all backgrounds to eat healthier and be more physically active.
  • For decades, corporations have been encouraging their employees to participate in wellness programs as a way to reduce costs and enhance their bottom lines. The efficacy of this approach has been proven in the private sector, now we must give a broad base of American workers access to wellness services.
  • The final part of the plan involves adopting and implementing community and school-based policies that support healthy eating and active living. Most Americans live in what researchers call “obesogenic environments” that encourage sedentary lifestyles and unhealthy eating.

Pois é, sem ser pessimista, não será em dois mandatos que isto acontecerá nos EUA. Pois é, Barack Obama não vai cumprir a sua promessa de "global healthcare coverage" for everybody!

Finalmente, é preciso ter em conta que cerca de 7.000 milhões de pessoas no planeta (sobretudo do hemisfério sul) não lutam ainda por uma saúde global, mas antes por um prato de arroz diário.

Thursday, June 18, 2009

O maior desafio de Obama

O Presidente Obama tem uma capacidade de comunicação única. O Presidente Obama está perante o maior desafio dos EUA, desde a II Grande Guerra: tentar travar o declínio evidente dos EUA.

Uma das fontes de declínio Americano é sem dúvida, a imensa despesa em saúde e um consumismo elevadíssimo. Obama prometeu criar, se fosse Presidente, a chamada "global healthcare coverage". Vai ser tudo, menos fácil.

Vejamos alguns detalhes desta "quadratura do círculo" de Obama:
  • A Associação de Médicos dos Estados Unidos da América terminou hoje a reunião anual, em Chicago, sem definir uma posição sobre a reforma de saúde que o presidente Barack Obama pretende instalar. Os delegados da Associação, a maior do país com 250 mil membros, acordaram hoje apoiar alternativas ao actual sistema de saúde através de uma reforma mas não referiram nenhuma opção concreta.
  • A opinião da Associação de Médicos é fundamental para o êxito ou fracasso da iniciativa de Obama, que pretende iniciar a reforma de saúde ainda este ano e que está a recolher apoios junto da indústria e dos críticos tanto republicanos como democráticos.
  • A Associação, que rejeitou recentemente um plano público que concorria com as seguradoras privadas, comprometeu-se apresentar uma reforma de saúde que garanta a todos os norte-americanos uma cobertura dos serviços sanitários acessível e de qualidade.
  • "A situação é insustentável para as famílias, as empresas e o governo. Os EUA gastam....quase 50 por cento a mais por pessoa do que o segundo país com maior despesa na saúde (...) Mesmo assim, temos cada vez mais cidadãos sem seguro, a qualidade do serviço tem-se deteriorado a população não está mais saudável", afirmou Obama.
  • Obama pretende reduzir as despesas de saúde e alargar a cobertura dos cuidados médicos a 46 milhões de norte-americanos que continuam excluídos (cerca de 15 por cento da população).

Lembramo-nos logo daquele filme "Os Deuses devem estar loucos". E porquê? Porque, se Obama conseguir fazer esta reforma, ficará na História dos EUA ao lado de Roosevelt, Reagan ou Lincoln. De outra forma, vai ficar muito mal visto!

Aguardemos.