- O Governo não disponibilizou informação "sobre a série de despesas com pessoal expurgada dos efeitos da transformação dos hospitais em hospitais-empresa".
- A informação consta do relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República, na sua análise ao Relatório de Orientação de Política Orçamental(ROPO) de Maio 2008 e das Grandes Opções do Plano de 2009.
- A título de exemplo destas incongruências, sublinha-se que "a parte da redução das despesas com pessoal em 2007 não explicada pela transformação de hospitais do Serviço Nacional de Saúde em hospitais -empresa" num lado é estimada em 0,5 pontos percentuais do PIB, enquanto noutra página do mesmo relatório se refere ser de 0,4 pontos percentuais do PIB.
A vantagem que a análise quantitativa tem, é que se fundamenta em números. Os números são mais objectivos do que as palavras.
Quando vier o próximo Governo, vamos voltar ao chorrilho do passado, com críticas avassaladoras sobre as práticas de gestão actuais. Este Governo fê-lo em relação aos anteriores. O pior, é que o próximo Governo, seja ele qual for, fará quase de certeza o mesmo. Até quando?