É habitual, ouvir várias classes a queixarem-se. São os funcionários públicos. São os militares. São os polícias. São os sindicalistas. São os empresários. São os médicos. São os enfermeiros. São os pensionistas. Todos reclamam. Todos não querem perder direitos, mordomias, ou regalias.
Os credores da nação, já reafirmaram por várias vezes, que não aceitam o perdão da dívida. Se houver perdão da dívida, a nação ficará no rol das nações incumpridoras, com as inerentes cargas internacionais.
Só os contribuintes portugueses, que têm das maiores cargas fiscais do mundo, não se queixam. Ou pelo menos, não fazem greve ao pagamento de impostos, nem se manifestam publicamente contra o ataque aos contribuintes sérios, uma espécie sofredora.
Até estes cidadãos querem ser um fardo ainda maior para o contribuinte português suave: o Ministério da Saúde não perdoa uma dívida de 59 milhões de euros ao Serviço
Regional de Saúde pelo tratamento de doentes açorianos em hospitais do
continente.
O que querem os açorianos, numa época de estrangulamento de uma nação sem forças e sem capacidade de inverter uma falência causada por incompetências e por desvios vários?