Portugal não faz filhos. Por cada casal, há cerca de 1,2 filhos. O país morre lentamente. A morte é sempre má. A morte lenta é muito dolorosa. Sem nascimentos têm que se reduzir as maternidades.
Esta é só a mais emblemática: A Maternidade Alfredo da Costa (MAC) vai fechar no “final do ano ou princípio do
[novo] ano”, conforme está previsto, o que significa que vai encerrar antes da
abertura do Hospital de Todos os Santos.
Como diria um ex-Primeiro Ministro, "é a vida"!
Vai acabar o mito dos nascidos em "São Sebastião da Pedreira". Outros mitos acabaram, alguns dos grandes bancos não são portugueses (são angolanos, espanhóis, etc.), as maiores empresas industriais são também estrangeiras (a Auto-Europa, a GALP, etc.) e o Estado português deixou de ser uma pessoa de bem (vai ter que renegociar a dívida, tarde ou cedo, ou se quisermos, não vai pagar o que deve).
Estamos curiosos para saber o que vai ser feito da Maternidade Alfredo da Costa? Não, esclarecem-nos que vai ser isto: As instalações da Maternidade Alfredo da Costa e do Hospital Dona Estefânia, em
Lisboa, vão continuar no Serviço Nacional de Saúde, que as deverá adaptar,
respetivamente, a um centro de exposições e a um espaço dedicado à criança.
Podia ser pior. Por exemplo, poderia vir a ser um qualquer Bataclan!
Curioso vai ser, perceber qual vai ser a reacção de um político de Esquerda, cuja mulher trabalha na velha MAC, e parece que tem um consultório privado nas redondezas!