Friday, November 23, 2012

A queda da procura das urgências hospitalares

Durante muitos anos, era comum ouvir-se muitos técnicos de saúde referirem que os doentes se deslocavam a uma urgência hospitalar pelas mais variadas razões. Desde acidentes graves, até a uma simples constipação, tudo eram motivos de deslocação a uma urgência hospitalar.

As pessoas não tinham suficiente informação para utilizarem outros recursos do sistema de saúde, como os Centros de Saúde, ou simplemente, não confiavam nestes mesmos recursos. E assim, por qualquer razão, as pessoas deslocavam-se logo à urgência hospitalar, mesmo que acabassem por lá vir a estar por cerca de 10 ou 12 horas.

O preço baixo do atendimento numa urgência hospitalar, também ajudava ao frenesim. Agora, parece que vai começar a haver desafogo na frente hospitalarNos primeiros sete meses do ano, os hospitais deram resposta a 3,4 milhões de episódios de urgência, o que corresponde a menos 1800 casos diários, uma evolução que se considera estar “em linha com o esperado, registando-se uma desejável moderação do acesso face a igual período de 2011”.

Mais, parece que na realidade, são as situações menos urgentes ou menos graves, que estão a diminuir nas urgências hospitalares: “A redução é significativa nos verdes e nos azuis".

Ás vezes o pagamento de uma pequena verba (face ao custo significativo de uma urgência hospitalar) pode ser um elemnto formativo e de pressão, junto de uma população mal informada ou mal formada.