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A morte é inevitável. O prolongamento da vida é um objectivo permanente do ser humano. A melhoria da qualidade de vida é uma necessidade permanente. A complacência quando levada ao extremo, é mortal. Tudo isto a propósito do chamado "luto dos farmaceuticos".
Uma parte significativa dos portugueses estão em luta. Uma pequena parte está de luto. A maioria dos portugueses viveram uma significativa melhoria do seu nível de vida durante quase três décadas. Apesar disso, em 3 vezes, Portugal precisou de crédito externo apressado, motivado por um estado de falência evidente. Ou seja, os portugueses não aprenderam. Julgaram que era possível ter um nível de vida de primeiro mundo, tendo uma eficiência de segundo ou de terceiro mundo.
Depois da abastança dos BMW's, dos Mercedes e dos Audi's; depois das luxuosas campanhas de comunicação da Associação e dos associados; depois da transformação da farmácia numa loja de luxo; depois dos enormes lucros acumulados durantes décadas. Agora, a choraminguisse e a pedinchisse: O alargamento do prazo do "relacionamento entre a indústria farmacêutica, os
grossistas e as farmácias" iria possibilitar a "libertação de fundos para a
reposição de stocks", justificou o responsável no cortejo dos profissionais de
farmácia, em Lisboa.
Quem não sabe ser merceeiro, fecha a loja! Implorar ao governo que interceda junto de um fornecedor, só lembra a quem gosta muito de um Estado paternalista e deve ter saudades da economia contingentada!