O SNS, tal como existiu no passado, acabou-se. Não sabemos se o que aí virá será bom. Mas, a mudança veio para ficar:
1. A partir de 01 de junho, as prescrições de medicamentos passam a ter de incluir a Denominação Comum Internacional (DCI) do respetivo princípio ativo, indica uma portaria do Governo publicada em Diário da República. A portaria 137-A/2012, publicada na sexta-feira, também obriga as farmácias a ter disponíveis pelo menos três dos cinco medicamentos mais baratos com o mesmo princípio ativo.
2. As negociações entre os médicos e o Governo sobre grelhas salariais e trabalho em urgência poderão estar à beira da rutura, encarando a estrutura sindical a possibilidade de encetar formas de luta, que poderão culminar com uma greve nacional.
3. O aumento das taxas moderadoras está a levar cada vez mais utentes para os hospitais privados. No primeiro trimestre, os hospitais públicos tiveram menos 6,7 por cento de atendimentos nas urgências. Em alguns casos, os beneficiários da ADSE pagam menos no privado do que no Serviço Nacional de Saúde.
4. A indústria farmacêutica aceitou hoje reduzir a despesa pública do mercado hospitalar em 170 milhões de euros e 130 milhões de euros no ambulatório, tendo o Governo garantido que pagará 60 por cento das dívidas este ano.