Portugal está exausto. Portugal consumiu durante décadas, sem tino. Portugal não consegue ter caminho. Fechou hospitais ineficientes, e chutou os doentes para terceiros, mas esqueceu-se de pagar: Os mais de 2,3 milhões de euros que Portugal deve a Espanha, relativos a 2008, 2009 e 2010, foram divulgados pela vice-presidente e porta-voz da Junta da Extremadura, Cristina Teniente.
O processo é longo. Correia de Campos. Maternidades com menos de 1.500 partos anuais deveriam fechar. Em zonas raianas, poderia optar-se pela solução "ibérica". Como em Portugal, o Estado (que são todos os contribuintes) se habituou a pagar tarde e a más horas, quem representa o dito Estado assume que pode ter esta prática da mesma forma junto de credores nacionais ou estrangeiros. Enganados estão.
A Indústria farmacêutica já ameaçou fechar os fornecimentos. Afinal, o que representa Portugal para a Glaxo ou para a Pfizer? Menos de 1% do seu volume de negócios global.
Agora, nuestros hermanos seguem as pisadas: “Não foi recebido o pagamento de qualquer montante em divida nem no ano de 2008, nem em 2009”, tendo apenas sido liquidado um montante “praticamente simbólico em 2010”, pelo que, “até ao dia de hoje, a dívida é de 2,33 milhões de euros”, afirmou a porta-voz da Junta da Extremadura.
E agora, o que farão os Senhores da João Crisóstomo? Querem ver o nome de Portugal andar ainda mais pelas ruas da amargura?