É verdade, no SNS ainda há dinheiro para investir em inovação tecnológica: O novo Serviço Externo de Radioterapia, do Instituto de Oncologia do Porto - IPO, está concluído e pronto a receber - já na próxima quarta-feira - os primeiros doentes. O novo edifício está equipado com os mais modernos equipamentos de radioterapia visíveis ainda em poucas hospitais europeus e vai permitir o tratamento mais eficaz e com menos efeitos secundários para os doentes de cancro.
O novo edifício até mereceu linhas arquitectónicas modernas: O edifício, construído de raiz e com linhas arquitectónicas inovadoras, vai permitir o atendimento dos actuais cerca de quatro mil doentes ao ano, que recorrem ao hospital. De acordo com Laranja Pontes, presidente do IPO Porto, "com uma média de 80 mil sessões de radioterapia por ano, o novo serviço vai permitir aumentar a capacidade nos tratamentos disponibilizados".
Quem paga o novo edifício, ainda é parcialmente a União Europeia: O novo serviço de radioterapia resultou de um concurso de concepção/construção, ganho pelo consórcio Bascol/Casais e Varian, parceiro tecnológico americano, num investimento total de 30 milhões de euros. O investimento no edifício foi de cerca de 13,5 milhões de euros, com cerca de cinco milhões de euros de comparticipação do QREN, e 17 milhões de euros para os equipamentos.