Lemos isto: A autoridade sanitária suíça autorizou a prorrogação da data de validade do Tamiflu, o principal antiviral utilizado para combater o vírus da gripe A (H1N1). A Swissmedic aceitou a petição da farmacêutica helvética Roche, fabricante do Tamiflu, para aumentar de cinco para sete anos a vida útil do medicamento.
Estranho. Um medicamento com tão pequena vida útil no mercado, e logo é aceite o alargamento do seu prazo de validade. Dois anos. Sabendo-se, ainda para mais, que o Tamiflu apareceu para tratar preferencialmente a estirpe H1N5. Sabendo-se que a histeria geral vai ficar ao rubro dentro de momentos, lá para o Outono. Daqui por um mês.
Nada melhor do que esta afirmação, para verificarmos que há algo mais por detrás da "Gripe A": Não há Inverno sem gripe e no último Inverno tivemos 700 mil casos no País. Agora, poderemos ter mais do dobro.
E o pior é que o Senhor Director-Geral da Saúde, de Portugal, ainda diz isto: Mas morrem todos os anos 105 mil portugueses e ninguém se interessa em saber o porquê ou colaborar numa perspectiva pedagógica e educativa para fazer com que os portugueses adoptem comportamentos e possam evitar problemas que antecipam a morte.
Como? O Director-Geral da Saúde anda muitíssimo preocupado com a "Gripe A", mas diz que ninguém se interessa em saber porque morrem 105.000 portugueses anualmente? O problema é que nem o Director-Geral da Saúde sabe porque morrem os tais 105.000 portugueses.