Já tinhamos aqui escrito sobre um estudo realizado por uma entidade pan-Europeia, a Health Consumer Powerhouse, que classificou o serviço nacional de saúde, em 19º, em 27 Estados da UE (25 + Bulgária + Roménia).
Tínhamos prometido que voltaríamos ao assunto. Assim, aqui apresentamos os aspectos mais positivos, de acordo com o referido Estudo:
- Na rubrica, "Informação aos doentes", o item "qualidade no atendimento telefónico e na internet, durante 24 horas", atribui a Portugal um nível elevado.
- Na rubrica, "resultados do Serviço de Saúde", o item "mortalidade infantil, por 1.000 habitantes", é muito bom em Portugal.
- Na rubrica "generosidade dos sistema publicos de saúde", o item "vacinação infantil", é muito bom em Portugal.
Quanto aos aspectos negativos, infelizmente são mais relevantes do que os positivos:
- Na rubrica, "Informação aos doentes", o item "seguro relativo a más práticas", o item "registo de médicos por especialidade disponível para os doentes", o item "prestadores de serviço com um catálogo com o seu nível de qualidade", são todos items em que Portugal é considerado como estando muito mal.
- Na rubrica, "Lista de espera", o item "atendimento pelo médico de família no próprio dia", o item "acesso directo ao especialista" e o item "tempo de espera de grandes cirurgias inferiores a 90 dias", Portugal sai muito mal classificado.
- Na rubrica, "Resultados", o item "mortalidade infantil cardíaca" e no item "infecções", Portugal tem resultados maus.
- Na rubrica, "generosidade dos sistema publicos de saúde", o item "operações às cataratas por 100.000 habitantes" e o item "cuidados de saúde dentária pelos serviços públicos", são muito mal avaliados em Portugal.
Resumimos da seguinte forma: o estado da saúde em Portugal não é muito mau, mas no cenário em curso, perspectiva-se uma degradação evidente, sobretudo ao nível em que se deve começar a cuidar da saúde, que é nos cuidados primários.