Não, não vamos falar do caso português. Isto é, não sabemos qual é a percentagem de médicos portugueses que são agredidos ou insultados pelos doentes ou seus familiares.
A notícia vem de Espanha, e é preocupante: Las consultas de atención primaria, los servicios de atención hospitalaria o las unidades de urgencias se han convertido, en alguna ocasión, en un verdadero calvario para un porcentaje nada desdeñable de los médicos españoles.
Não aplaudimos, evidentemente. O que queremos chamar à atenção, é que esta é uma tendência crescente no mundo, e à qual Portugal não irá fugir. As pessoas exigem cada vez mais dos prestadores de cuidados de saúde; as pessoas exigem mais qualidade de vida; as pessoas exigem custear menos os cuidados de saúde. Normalmente, quem está do "outro lado", são os médicos e os enfermeiros.
Os números são assustadores: Las cifras de estas actitudes violentas evidencian, por sí mismas, la intranquilidad y el temor que se ha instalado entre los médicos. De los 160.000 médicos en ejercicio, el 10% ha sido agredido físicamente alguna vez por pacientes o familiares de pacientes, y una amplia mayoría, tres de cada cuatro, han recibido una o más veces amenazas verbales, según una encuesta de la Confederación Estatal de Sindicatos Médicos (CESM), mayoritaria en el sector.