Sunday, September 09, 2007

A revolução no retalho farmaceutico vem aí

Vejamos este exemplo que vem do Brasil:
  • Segundo o Vox Populi, que ouviu 400 pessoas a partir de 18 anos, 75,5% dos consumidores freqüentam uma rede de farmácia e drogaria para ter acesso a não-medicamentos - entre alimentos, doces, bebidas, higiene e limpeza, produtos domésticos e veterinários -, enquanto 60,6% também adquirem remédios no ato da compra.
  • Já no levantamento do Ibope, 77% de um universo de 504 pessoas, de 16 anos ou mais, acreditam que as farmácias e drogarias não devem se ater à oferta de medicamentos e cosméticos.

Nos EUA, as farmácias já vendem serviços clínicos e meios complementares de diagnóstico. No Brasil, conforme poderemos verificar, as farmácias vendem higiene, bebidas e alimentação.

A discussão no Brasil, tem que ver com uma discussão política e pública, em que a Autoridade do Medicamento, a Anvisa, tem uma opinião:

  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) participou, nesta quinta-feira (6), de audiência pública promovida pela Câmara dos Deputados para o debate das propostas da Agência voltadas à normatização dos serviços prestados pelas farmácias e drogarias.
  • o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, defendeu que o funcionamento destes estabelecimentos tenha foco na prestação de serviços de saúde. “Nós, que atuamos na área de saúde pública, temos que refletir sobre o tipo de farmácia que devemos oferecer à população”.

A discussão vai continuar, mas as farmácias não vão continuar como estão, no Brasil, nos EUA ou em Portugal!