Sem informação de gestão, não é possível hoje, gerir organizações complexas e com dimensão. Já não estamos nos anos 50 ou 60. Quem pensa que consegue controlar a operação das organizações através de "carimbos", "papelinhos" e "vinhetas", está ultrapassado, e ele próprio tem que ser "arquivado" como o "papelinho".
Gostamos de iniciativas como esta: O Hospital Nossa Senhora do Rosário será o primeiro no país, depois do sistema estar totalmente implementado, a ter um armazenamento de stocks computadorizado em todos os serviços da unidade médica.
Mas, parabéns, só por se informatizar uma parte do Hospital? Evidentemente, que sim. Tem que se começar por algum lado. Não se pode é parar.
Vejamos alguns detalhes desta informatização e automatização de processos:
- Esta nova organização requer montar novos armários, redimensionar as caixas de medicamentos e materiais e alterar a organização dos espaços para que tudo esteja acessível em pouco tempo.
- «Com este sistema saberemos quem retirou o medicamento ou material, a que horas, para quê e quando o fez, o que nos permite ter os stocks controladíssimos, visto que os serviços são repostos de acordo com níveis definidos», adiantou Vanessa Paulino (Directora do Serviço de Aprovisionamento).
- «Deixará de haver problemas de stock, tais como faltar alguma coisa ou haver material a mais que terá de ser devolvido por estar fora da validade, visto que todos os stocks serão repostos diariamente», garantiu a directora do departamento de aprovisionamento.
- O custo total de alteração dos produtos, armários e sistemas ronda os 200 mil euros, um investimento que, segundo Vanessa Paulino, será recuperado, «na pior das hipóteses, em 15 meses».
Era bom, que exemplos como este frutificassem, e não metessem medo às pessoas. Não há que ter medo, da mudança, da inovação e da qualidade dos serviços.