O título deste post, era headline da revista Fortune, e como tal, refere-se aos EUA.
Por lá, nos EUA, a insustentabilidade da saúde é maior do que por cá, em Portugal. Porquê? Simplesmente por isto: em Portugal, as despesas da saúde representam 10% a 11% do PIB; nos EUA, as despesas com a saúde representam 16% a 17% do PIB.
Pior, a tendência crescente da despesa da saúde não parece querer mudar! Nos EUA, país por excelência completamente avesso a impostos, já se discute um aumento de impostos, para fazer face às despesas monstruosas da saúde, como se pode verificar aqui:
- John Edwards says we need to raise taxes to fix health care, and you can bet that Barack Obama and Hillary Clinton will eventually say so too.
- Start with the fact that business now spends a stunning $500 billion a year, or 4 percent of GDP, on health-care benefits. Let's say we shifted that cost to government - that's right, relieved business of it entirely - and, to make matters simple, combined it with other public funds to give citizens a voucher with which they could buy a private health plan.
- The moral of the story? We have reached a moment in the history of American capitalism where business's traditional Me-Tarzan-you- Jane-taxes-bad mindset is one of the biggest obstacles to pragmatically rethinking our health-care and pension systems.
Até os Americanos já admitem que face ao monstro da despesa da saúde, só há uma saída: pagar mais impostos!
Sinceramente, nós não gostamos da solução, ate porque ao contrário dos EUA, por cá, em Portugal, os impostos que suportam o SNS já são demasiados, ao contrário dos EUA, onde não existe um SNS.