Para além de termos um Aeroporto no meio da capital do país, temos também uma incineradora inserida num complexo da saúde, em que está inserido o Hospital de Júlio de Matos! Originalidades lusas.
A polémica da adequação da localização da incineradora e o seu bom funcionamento, são já antigos. Mas, infelizmente parece que os portugueses não querem mudar a sua forma de ser e de estar, pois se não, vejamos esta notícia:
- A Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT) ordenou o encerramento da incineradora do Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, no prazo de três dias, por ter apresentado emissões de dioxinas e furanos 30 vezes acima do limite admissível.
- Num despacho do inspector-geral, a que a Lusa teve acesso, refere-se que o elevado nível de emissões resulta numa "situação de perigo grave para a saúde e ambiente", pelo que foi determinada a suspensão do funcionamento da incineradora de resíduos hospitalares até que seja garantido o cumprimento dos valores legalmente estabelecidos.
A entidade que gere a incineradora responde à situação desta forma:
- Segundo a mesma responsável (Isabel de Santiago, porta-voz do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais), as amostras em que foram detectados valores de dioxinas e furanos acima do legalmente estabelecido foram recolhidas pelo Instituto de Ambiente e Desenvolvimento entre 11 e 15 de Fevereiro, numa altura em que estava a ser feita a troca de filtros na incineradora.
Porquê que as Instituições e as pessoas que as representam não gostam de assumir a verdade, e preferem sempre subterfúgios?