Friday, November 03, 2006

Alzheimer

A perda do juízo, sempre foi assustadora. Todos os seres humanos podem vir a estar sujeitos a ela.

Lemos este
retrato, que nos deixa muito preocupados:
  • ""Há doentes que são amarrados às camas em lares e hospitais" públicos, denunciou ao JN. Erika Marcelino, uma das psicólogas da APFADA, acrescentando que a falta de preparação do pessoal técnico conduz muitas das vezes ao "excesso de medicação". "A forma mais fácil de controlarem os doentes é entupi-los de medicamentos", afirma".

Independentemente das opções políticas ou de gestão, a humanidade deve ser um princípio que norteie os serviços de saúde.

Deixamos mais idéias aterradoras, que vinham na referida notícia:

  • Maria do Rosário Reis, presidente da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes com Alzheimer (APFADA), não tem dúvidas em Portugal são "raríssimos" os técnicos especializados e até mesmo médicos sensibilizados para o tratamento de doentes com Alzheimer.
  • Uma maior comparticipação nos medicamentos ou medidas a pensar nos cuidadores, como a redução de horário, são alterações legislativas pelas quais há muito luta.
  • As comparticipações dos medicamentos rondam os 40% e as receitas têm de ser prescritas por neurologistas ou psiquiatras, o que é mais um entrave, alega Maria Rosário. Há poucos especialistas nessas áreas. "Um paciente que vá a um médico privado gasta na consulta o que poupa na comparticipação", afirma.
  • Depois há imensos produtos essenciais que não são comparticipados, como as fraldas ou cremes.
  • O paciente pode ainda fazer sessões de fisioterapia ou aulas de natação e se frequentar um dos poucos centro de dia existentes no país as despesas aumentam substancialmente .
  • E numa fase mais adiantada da doença são necessárias três dessas técnicas para garantirem a vigilância dos pacientes de dia, à noite e aos fins-de-semana.