Se não é, parece. Pois, atentemos o que diz a Senhora Ministra da Justiça: A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, admitiu nesta terça-feira que “é de enorme dimensão” a fraude ao Serviço Nacional de Saúde. Em causa estão, sobretudo, as prescrições médicas fraudulentas e as burlas praticadas nas farmácias.
Nos EUA, antes de chegar ao Meretíssimo, os potenciais criminosos aprestam-se por chegar a acordo com o Estado, ou seja o lesado, e indemnizá-lo, procurando assim evitar mais estragos.
Em Portugal, nada se passará, até porque, quase de certeza, a Polícia Judiciária ou o Ministério Público cometerão erros processuais, que conduzirão à anulação de decisões posteriores. Ou os eventuais criminosos armar-se-ão com grandes escritórios de advogados, que mandam mais em Portugal do que os próprios Tribunais, e nada se passará, apesar de aparentes evidências: Segundo um balanço apresentado nesta terça-feira, entre médicos, farmacêuticos e outros profissionais ligados à saúde foram constituídos 252 arguidos e detidas 34 pessoas nas várias investigações desencadeadas pela Judiciária. Condenações em tribunal, Paula Teixeira da Cruz garante que também já as há, embora não tenha especificado quantas nem em que casos.
A forma como se detalha até é hilariante: “A fraude é praticada em todo o país e envolve grupos organizados. Alguma desta criminalidade é altamente sofisticada”, descreveu. Depois das operações policiais terem tido lugar, as autoridades registaram uma “substancial redução de prescrição por parte de alguns médicos e de vendas nalgumas farmácias, bem como ao nível da despesa do Serviço Nacional de Saúde”.
A forma como se detalha até é hilariante: “A fraude é praticada em todo o país e envolve grupos organizados. Alguma desta criminalidade é altamente sofisticada”, descreveu. Depois das operações policiais terem tido lugar, as autoridades registaram uma “substancial redução de prescrição por parte de alguns médicos e de vendas nalgumas farmácias, bem como ao nível da despesa do Serviço Nacional de Saúde”.
Portugal é um fartote, sobretudo para os contribuintes, e mais dia, menos dia, para os detentores de depósitos bancários, uma vez que os credores não vão aceitar pagar estes crimes.