Evidentemente que é uma exigência crucial, que contribuirá inevitavelmente para a sobrevivência do Serviço Nacional de Saúde impor a exclusividade aos médicos. Infelizmente, as tentativas de colocar controlos de horários, como o "pica-ponto" ou a "dedeira" do Prof. Correia de Campos, foram meros paliativos, que não evitam que os médicos estejam no Hospital de serviço, entre as 9h15m e as 12h45m.
Assim, o gestor Paulo Macedo vê bem o cenário: O ministro da Saúde admite estudar a separação dos profissionais entre o setor público e o privado para garantir a sustentabilidade da Saúde.
Já sabemos qual vai ser o relambório das corporações médicas, Ordem e Sindicatos. Vão logo dizer que só vão ficar no serviço público, os piores médicos. Como se isso fosse verdade. É o mesmo que dizer que os Juízes, os militares, os polícias ou os funcionários das finanças não prestam, pois eles estão em exclusividade na Função Pública. É tempo de ouvir as corporações, e tomar decisões, sem tibiezas. Custe o que custar!