Durante décadas, os operacionais políticos foram responsáveis por um completo desvario do interesse público. Contudo, e mesmo após a falência do Estado e a entrega de Portugal nas mãos do poder financeiro internacional, nada acontece a quem foi ou é operador político: O deputado do PS, ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, e responsável pela criação do
banco em 2009, falava à Lusa a propósito de um comunicado emitido na
segunda-feira pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação que aponta
«Irregularidades de gestão, processuais e financeiras» no Centro de
Histocompatibilidade do Norte (CHN).
Porque acontecerá esta passividade? Não sabemos. Entretanto, o faz-de-conta continua: As irregularidades originaram um «relatório preliminar» enviado às «autoridades
competentes» para que sejam «desenvolvidas as inspeções necessárias ao completo
esclarecimento das situações e apuramento de eventuais responsabilidades».