Toda a gente sensata sabia que havia um conluio para evitar a redução da despesa com medicamentos. Havia muitos interessados. Indústria farmacêutica. Médicos frequentadores de Congressos em águas tropicais. Luís Filipe Pereira iniciou a batalha dos genéricos sem sucesso. Correia de Campos teve um pouco mais de sucesso. Agora, finalmente lemos isto:
- A despesa do Estado e dos utentes com medicamentos genéricos desceu 24% em junho, a maior quebra dos primeiros seis meses desde ano.
- Desde 1 de junho que nas receitas apenas pode constar o nome da substância ativa e não as marcas.
- "O sistema está em vigor e não temos registado situações complexas. As farmácias e os médicos têm atuado para dar o melhor aos utentes. Junho superou todas as expectativas", reforçou Paulo Duarte (da ANF).
Tal como havíamos dito por aqui, o Dr. Paulo Macedo havia de trazer gestão à saúde. Este é um farol à vista. Esta é uma das maiores batalhas que se trava no sector da saúde em Portugal. Está a ser ganha, sem surpresa, mas com muito esforço.