Diz o Dr. Paulo Macedo: “um terço dos hospitais-empresa está em falência técnica” e por isso foi preciso impor a redução de 11% da despesa dos mesmos, além do que estava acordado com a troika.
Nós já vínhamos vendo este festival desde os tempos do Prof. Correia de Campos. Claro está, procedeu-se inicialmente a uma monumental operação cosmética de manipulação de contas, mais conhecida por contabilidade criativa. Embora, com os truques habituais da ACSS, apoiada nas consultoras do costume, se verificava fácilmente que quando se alteram sistemáticamente os procedimentos contabilítiscos, como fez sucessivamente a ACSS, é o primeiro cheiro a esturro!
Isto até induz comportamentos altamente questionáveis: Paulo Macedo relembrou que “os hospitais tiveram um défice em 2010 de 322 milhões de euros, vão ter em 2011 um défice de cerca de 300 milhões e muitos deles estão em falência técnica (um terço) e o seu próprio capital social está por realizar em mais de 400 milhões de euros”.