- «Não podemos cortar cegamente o orçamento do ministério da saúde, que já é para manter a qualidade do serviço no que consideramos o mínimo exigível. O que temos de cortar, sim, é naquilo que é o desperdício, naquilo que não é necessário», afirmou a ministra.
Mas, as corporações já berram:
- A serem aplicadas ao sector da saúde "de forma cega e indiscriminada", haverá uma ruptura nos serviços, pondo em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS), alertou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. "Mais de 2500 enfermeiros contratados podem ser despedidos", afirmou o SEP num comunicado.
- “Estamos em tempo de crise, é necessário conter a despesa, mas espero que o Governo seja inteligente nessa matéria para perceber que é possível conter gastos em muitos aspectos, mas não o deve fazer nos recursos humanos da Saúde”, disse à agência Lusa Constantino Sakellarides.
- Pedro Nunes diz que com os cortes na contratação, impostos pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para o sector da Saúde, existe mesmo o risco de alguns serviços de urgência chegarem a fechar.
Esta gente deve pensar que o contribuinte que acorda todas as manhãs para trabalhar, cumpre os seus deveres fiscais e aguenta o imenso fardo fiscal, vai aturar estes "bem estares" das élites da saúde, para o resto da vida. Se este ou o próximo governo aceitar estas reivindicações corporativas à custa de quem sofre todos os dias para cumprir com um Estado cada vez mais ineficiente, só pode esperar uma próxima e longa "guerra fiscal". Lembram-se do Robin dos Bosques? Apareceu porque havia um Sheriff de Nothingham, tirano.
Post Scriptum: do Reino Unido já se vê isto: Pelo menos 300 mil funcionários públicos britânicos podem perder o emprego nos próximos anos devido às medidas adoptadas pelo novo Governo de coligação para reduzir o défice de 156 mil milhões de libras.