Quando se discutem estes assuntos, desta forma, só temos que ficar muito preocupados, pois estamos inseridos numa sociedade decadente:
- Os efeitos secundários da Ritalina são muitos, desde insónias, náuseas, taquicardia, dores de cabeça à perda de apetite, que pode potenciar atrasos no desenvolvimento da criança. No entanto, segundo o pediatra Miguel Palha, estas situações passam normalmente depois de meio ano.
- Já Libério Ribeiro aconselha à descontinuidade na toma deste psicofármaco: "No fim-de-semana e nas férias escolares deve fazer-se a suspensão do medicamento para que não se verifique um atraso no crescimento".
- Armando Fernandes, do Centro de Desenvolvimento Infantil de Telheiras, faz uma vigilância apertada: "Meço a altura, peso e faço auscultação cardíaca com frequência e peço um electrocardiograma e análises de ano a ano." O médico garante que não há o risco de dependência.
E para que serve a tal de "ritalina"? Para isto: Metilfenidato (nome comercial Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.[1] É usada para tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC).