Parece que os grupos privados portugueses pensam que sim. Vejamos como correu o negócio privado da saúde aos 3 principais operadores, no 1º semestre de 2009:
- O grupo HPP Saúde, da Caixa Geral de Depósitos, registou no primeiro semestre um aumento da facturação de 130% para 67 milhões de euros e espera terminar o ano com um volume de negócios de 130 milhões de euros, o que representa um crescimento superior a 115% relativamente ao ano passado.
- O volume de negócios do grupo Espírito Santo Saúde subiu, no primeiro semestre, 17% para 107 milhões de euros. "Só no Hospital da Luz, o crescimento da facturação foi 30%",
- A José de Mello Saúde foi o único dos três maiores grupos de saúde que não forneceu à Lusa os dados da facturação do primeiro semestre. A organização liderada por Salvador de Mello adianta apenas que os internamentos nas suas unidades subiram 3,5% para 11.360 no primeiro semestre. A José de Mello saúde, que detém os Hospitais Cuf, aumentou ainda as consultas em 27,5% para 328.667, e as urgências em 23,9% para 102.337. O número de doentes operados subiu 16,1% para 11.061 no primeiro semestre.
Será que o SNS se está a desmoronar? Será que a saúde passa ao lado da recessão económica? Será que estes números não serão ainda muito pequenos, e os crescimentos parecem grandes?