Thursday, June 19, 2008

Estranho!

Fonte: aqui.


Actualizamos a notícia anterior, com esta que nos deixa ainda mais inquietos:
  • "Arriscamos". Ouvida pelo JN, a responsável de um centro de preparação para o parto e de massagens para bebés que disponibiliza o Infacol aos pais que a procuram garante que continua a ter o medicamento. E insiste, ao contrário do que diz o Infarmed, que é "mais seguro e mais eficaz" do que a alternativa que existe no mercado português, o Aero-Om.
  • "Falo por experiência: o Aero-Om tem a mesma substância activa de base do Infacol, mas não funciona, porque ninguém respeita a posologia de administração e ele perde eficácia". A massagista culpa os próprios hospitais: "Ainda hoje visitei um recém-nascido num hospital privado. Tinham posto uma garrafinha de Aero-Om na mesinha de cabeceira, sem explicar nada". Sem dizer, por exemplo, que o uso não pode ser banalizado e que o líquido "não deve ser posto na chupeta quando os bebés choram", que se calam pelo facto de ser doce e saboroso.
  • A responsável sabe que incorre na ilegalidade ao vender o produto, mas garante ser legal a compra pela Internet. Diz que vende o Infacol para "ajudar pais desesperados" e não para lucrar com isso. Vende cada frasco a dez euros. "Na farmácia de Gaia que o disponibilizava era mais caro 50 cêntimos e há particulares na Internet a vender por nove euros".

Questões nossas:

  1. Porque não a liberalização total da abertura de farmácias, já que a Internet está ao dispor de qualquer um de nós?
  2. É mesmo legal em Portugal, comprar medicamentos na Internet (Boots, Walgreen)?