- Em apenas três meses, foram vendidas 165 mil embalagens de Depuralina, o suplemento alimentar publicitado como coadjuvante de emagrecimento e retirado do mercado depois de reportados três "episódios tóxicos graves".
- Neste negócio milionário - os portugueses compraram 850 mil unidades de produtos de emagrecimento num ano -, importa saber até que ponto estes produtos são eficazes e seguros.
Mas, como a Depuralina e os outros dietéticos são tratados como um suplemento alimentar (seja lá o que isso fôr), o processo de comercialização é muito mais facilitado do que se fosse um medicamento: Para se introduzir no mercado português um suplemento alimentar - seja para emagrecer ou para qualquer outra aplicação - basta comunicar essa intenção ao Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP), do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Não é necessário uma autorização nem estudos clínicos que comprovem a eficácia porque, em rigor, não é um medicamento.
Mais uma vez o dizemos, não somos especialistas em produtos de saúde, apenas nos colocamos na pele do consumidor/ doente/ cliente, e ficamos preocupados, atendendo a que é colocado no mercado algo que promete várias coisas, sem contudo possuir qualquer garantia mínima de eficácia!
Preocupante!