- «ninguém pode ser excluído (do acesso à saúde) por razões financeiras».
Esta pequena frase limita-se a clarificar que o PR se recorda do artigo 64º da Constituição da República. Mas, Cavaco Silva avançou ainda mais ideias:
- «As ofertas são complementares, os dois sectores (público e privado) podem funcionar em paralelo, mas é preciso que coloquem o doente no centro das suas preocupações, para satisfazer o direito básico à saúde».
- Na sua intervenção, Cavaco Silva elogiou ainda a competência dos profissionais de saúde portugueses e deixou um conselho para a resolução dos problemas na área da saúde.
O problema é que ao contrário do que se costuma dizer, "a saúde tem um preço". Ou seja, os doentes têm expectativas muito elevadas quando entram numa unidade de saúde, os profissionais de saúde têm grandes expectativas face ao seu imaginado desempenho e os portugueses (o Estado e os cidadãos) não possuem recursos para algo "que tem um preço muito elevado".
O puzzle vai ser muito complexo de resolver, ainda que o PR refira que, «Os problemas devem ser resolvidos com serenidade, com diálogo construtivo e com a experiência dos que contactam directamente com os doentes no dia-a-dia», afirmou.