Thursday, September 20, 2007

Ecstasy

A sociedade actual vive em versão turbo, isto é, vive em ansiedade, mas semi-deprimida, pelo que necessita de ajudas! Parece que os Incas consumiam algumas formas de ervas. Não queremos fazer juízos de valor, nem ser politicamente correctos. Queremos apenas viver numa sociedade mais sã, quer sob ponto de vista físico, assim como do ponto de vista psíquico.

Uma equipa de Cientistas do Instituto Biomolecular e Celular da Universidade do Porto, publicou no Journal of Neuroscience, um estudo que pretendeu verificar os efeitos tóxicos do ecstasy em adolescentes.

Dizemos nós: mas todos sabemos que este tipo de turbo, só pode causar despites! Sim, mas a evidência científica vem trazer à tona mais do que wishfull thinking.

Vejamos alguns detalhes, aqui relatados, sobre o estudo dos referidos Cientistas da Universidade do Porto:
  • Os investigadores usaram na sua experiência ratos «adolescentes«.
  • A equipa......descobriu que o excesso de serotonina - um neurotransmissor conhecido por «hormona da felicidade» - libertada pelo consumo de ecstasy, não tem apenas efeito no exterior das células, nas sinapses, como estava descrito até agora.
  • «A serotonina que está acumulada no interior da célula por efeito do consumo de ecstasy não pode ficar lá e vai ter de ser retirada», explicou Teresa Summavielle, acrescentando que, «ao ser retirada, vai ser transformada por uma enzima, a MAO-B (monoamina oxidase), que está no interior da mitocondria».
  • A MAO-B transforma a serotonina em peróxido de hidrogénio, vulgarmente conhecido por água oxigenada, um elemento que também é tóxico e faz normalmente parte do processo normal de envelhecimento da célula, «mas que neste caso aumenta e acelera este processo».
  • «O que acontece é que toda essa água oxigenada que se forma vai entrar dentro da mitocondria, onde começa a destruir uma estrutura que é responsável pela produção de energia na célula e vai limitar a capacidade da célula de produzir energia».
  • «Quanto maior for o consumo da droga, mais este problema se fará sentir e maior será a possibilidade de a célula morrer», defende a cientista, realçando que durante a investigação apenas foi dado ecstasy a ratos durante um dia. «Quinze dias depois os danos continuavam presentes numa quantidade muito significativa, portanto não é uma coisa que acontece naquele momento e depois desaparece. É um efeito a longo prazo».

Para quem quiser conhecer com mais detalhe o estudo, pode consultá-lo aqui.