Em Portugal, o fenómeno da Internet e da "banda larga", não tem tido a força que teve em outros países, quer dos mais desenvolvidos, quer de países emergentes, como o Brasil ou a India.
Contudo, lentamente (e em Portugal, é tudo muito lento!), a Internet lá vem chegando.
Desta vez, o Governo parece querer autorizar a venda de medicamentos na Internet: Os postos de venda de medicamentos sem receita médica vão poder vender fármacos ao domicílio e pela Internet.
Só os "medicamentos sem receita médica"? E porque não os outros?
Parece que o Governo não quer discutir o assunto no Parlamento: A possibilidade está inscrita no diploma que liberaliza a propriedade da Farmácia, documento que já não será debatido em plenário, na Assembleia da República. Isto porque o Governo optou por um pedido de autorização legislativa, em vez de uma proposta de lei.
Serão os lobbies tão fortes, que nem o órgão de maior força democrática, a Assembleia da República, pode discutir abertamente este assunto?