Sunday, February 11, 2007

Crónica de uma morte anunciada

Não era preciso ter capacidades divinas ou possuir uma cátedra numa Universidade de nível mundial, para perceber há já bastante tempo (pelo menos desde os finais do Século passado), que o SNS estava a caminhar para a ruptura financeira.

Bastava, como simples cidadão, visitar um Centro de Saúde ou um Hospital, para verificar:
  • Listas de espera de meses/ anos para uma cirurgia.
  • Lista de espera para uma consulta num Centro de saúde, de mais de um mês.
  • Instalações hospitalares em degradação generalizada, desde as salas de atendimento, aos corredores, às camaratas, às casas de banho, etc.
  • Instalações de Centros de Saúde degradadas, situadas em zonas difíceis e inacessíveias a idosos e deficientes.
  • Falta de Médico de Família (que deveria ser o pilar da prevenção na saúde) para centenas de milhar de cidadãos.
  • Falta de respeito para com os cidadãos - contribuintes, na generalidade dos centros de atendimento de saúde pública.

Por tudo isto, não nos espanta esta notícia:

  • A criação de um novo imposto para o sector da Saúde, caso o sistema caminhe para a falência, consta das recomendações finais que a comissão que está a estudar a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde apresentou ao Governo.