Não era preciso ter capacidades divinas ou possuir uma cátedra numa Universidade de nível mundial, para perceber há já bastante tempo (pelo menos desde os finais do Século passado), que o SNS estava a caminhar para a ruptura financeira.
Bastava, como simples cidadão, visitar um Centro de Saúde ou um Hospital, para verificar:
- Listas de espera de meses/ anos para uma cirurgia.
- Lista de espera para uma consulta num Centro de saúde, de mais de um mês.
- Instalações hospitalares em degradação generalizada, desde as salas de atendimento, aos corredores, às camaratas, às casas de banho, etc.
- Instalações de Centros de Saúde degradadas, situadas em zonas difíceis e inacessíveias a idosos e deficientes.
- Falta de Médico de Família (que deveria ser o pilar da prevenção na saúde) para centenas de milhar de cidadãos.
- Falta de respeito para com os cidadãos - contribuintes, na generalidade dos centros de atendimento de saúde pública.
Por tudo isto, não nos espanta esta notícia:
- A criação de um novo imposto para o sector da Saúde, caso o sistema caminhe para a falência, consta das recomendações finais que a comissão que está a estudar a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde apresentou ao Governo.