Onde está o doente? Adormeceu? Continua a pagar impostos, para suportar a vasta lista de Corporações?
Toda a gente fala de mudança na saúde, a começar pelo Senhor Ministro da Saúde:
- "Correia de Campos revelou ontem que aguarda promulgação do diploma relativo à criação de farmácias de venda ao público em hospitais públicos".
- "O ministro da Saúde anunciou ontem que o novo diploma sobre propriedade das farmácias deverá estar em discussão pública em Novembro".
- "António Correia de Campos recordou que a alteração da propriedade das farmácias é uma decisão do Governo que é “pouco popular” para os farmacêuticos, mas que os representantes das farmácias subscreveram, “embora com explícitas e leais discordâncias"".
- "Correia de Campos destacou que aguarda promulgação do diploma relativo à criação de farmácias de venda ao público em hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
- "Acrescentou que estão em discussão públicas os diplomas de alargamento do horário das farmácias e o que transforma em preço máximo o preço fixo dos medicamentos e disse que não entende aqueles três diplomas como prejudiciais aos proprietários de farmácias".
- "O ministro da Saúde anunciou que estão em preparação medidas para solicitar a farmácias interessadas que administrem na comunidade medicamentos altamente dispendiosos a doentes com patologias como cancro, sida e doenças hematológicas, entre outras, que tem cabido exclusivamente aos hospitais do SNS".
- "Correia de Campos disse que o ministério gostaria de iniciar pelas farmácias de hospital a distribuição de medicamentos em dose fraccionada, “medida que representa uma revolução organizativa com elevado potencial de poupança".
Como contribuintes que somos, apreciamos o labor do Professor Correia de Campos, no sentido da poupança. Todos sabemos que o Estado é de todos, o que no nosso país significa que não é de ninguém! Esta ambiguidade, tem causado um despesismo exponencial nas despesas desse mesmo Estado.
Mas, onde estão os estudos que comprovam que as mudanças estão de acordo com os interesses e a satisfação dos doentes? E dos contribuintes?
Por exemplo, não entendemos ainda, como é que as Farmácias podem substituir os Hospitais, na dispensa de medicamentos a doentes com câncro ou HIV. A que preço? Quem paga esse preço? Não são gratuitos alguns desses medicamentos nos Hospitais? Veremos o que dizem as próximas notícias!