O Estado, a tal entidade "que somos todos nós", não consegue mais uma vez ser o exemplo. Depois de décadas de lutas em tribunais internacionais por causa dos "asbestos", eis que num dos principais edifícios da justiça portuguesa surgem fortes suspeitas de existência de amianto (ou asbestos), conforme se pode ler aqui. Na Grã-Bretanha, estima-se que morrem todos os anos cerca de 3.500 pessoas, por causa de exposição passada e frequente ao amianto, conforme se lê aqui. E agora, o que vão fazer as pessoas, que vierem a ser vítimas desta exposição no referido edifício da justiça? Só se actuarem em tribunais internacionais, senão arriscam-se a morrer antes da sentença (não se pretende com isto ser irónico).