Há muito que se escrevia por aqui, que era uma evidência. Não era possível ter hospitais mal geridos, um pouco por todo lado. Não era possível ter centros de saúde, sem qualquer integração com os hospitais. Não era possível dar ao sector farmacêutico, rios de dinheiro, à custa de um contribuinte depenado e dos credores estrangeiros. Não era possível, tanta desorganização e tanta gente ociosa.
Os co-pagamentos foram um paliativo. Agora, diz-nos um dos políticos de turno, que nem a co-pagar o SNS, este é auto-sustentável: "Não é com as taxas moderadoras que o SNS se tornará sustentável", disse o secretário de Estado da Saúde, ao ser questionado sobre um eventual aumento das taxas moderadoras.
Incapazes de assumiram perante os portugueses, que a falência é um facto, continuam, com mistificações: "O SNS, para se tornar sustentável precisa de uma conjugação de esforços, que passa por uma muito maior eficiência na prestação de cuidados e serviços, pela capacidade de prevenção que passa, e começa, pelo comportamento das pessoas", acrescentou.
Isto vai acabar muito mal!