- Garantir o apoio técnico à formulação de políticas e ao planeamento estratégico da área da saúde, em articulação com a programação financeira;
- Assegurar o desenvolvimento de programas verticais de saúde;
- Coordenar as relações internacionais;
- Acompanhar e avaliar a execução de políticas, dos instrumentos de planeamento e dos resultados obtidos, em articulação com os demais serviços e organismos do MS;
- Assegurar a elaboração, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Saúde.
Bem, depois vamos ver o que na prática anda a dizer a Senhora Alta Comissária:
- A alta comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado, disse hoje à Lusa que alguns hospitais privados praticam uma "preversidade" que "não pode existir", referindo-se, nomeadamente, aos doentes com cancro.
- "Alguma preversidade que se vê nos privados não pode existir", afirmou à Agência Lusa a alta comissária, sublinhando que, à semelhança do que acontece em outros países, a legislação portuguesa deveria obrigar os hospitais privados a concluirem o tratamento dos seus doentes, mesmo que o "plafond" do seguro termine. "Os doentes que iniciam tratamento num privado devem aí concluir o tratamento e não serem encaminhados para um hospital público", salientou.
- a alta comissária para a Saúde considerou essencial a existência de uma articulação entre os hospitais, os cuidados primários e os cuidados continuados.
- No âmbito das comemorações dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a alta comissária reconhece que "a saúde de hoje é muito melhor do que há uns anos" e que o SNS é "excelente", mas considera que "ainda há outro tanto a melhorar".
- "Deve haver uma articulação para que os cuidados hospitalares funcionem a 100 por cento, deve haver um sistema de informação integrado e deve haver um processo clínico único", enunciou.
Nós, como contribuintes, perguntamos: não será suposto que o pomposo Alto Comissariado para a Saúde execute políticas ou as ajude a implementar?
É que, vir para a praça pública dizer que o "SNS é excelente", mas que deve haver uma articulação entre os vários tipos de prestação de cuidados públicos de saúde, é um tremendo contrasenso.
Existir um órgão com dezenas ou mesmo centenas de funcionários públicos, altamente bem pagos, que servem só para dizerem banalidades e que nada contribuem para a real execução das políticas, não. Para isso, já temos os políticos, respectivos assessores e coordenadores, que vão rodando á medida que os portugueses os vão por lá colocando.
Extingam-se, por favor, órgãos como o Alto Comissariado da Saúde. Pelo menos, ajudava-se a reduzir o déficit do Estado.