A saúde custa caro. Todos sabemos disso. A saúde trata pessoas e não cadeiras ou malas. Também sabemos que cada vida humana não pode ter um custo ilimitado, sob pena de não termos recursos para mais nada do que para os gastos com a saúde.
O equilíbrio é difícil. Este doente na Grã-Bretanha, decidiu recorrer aos Tribunais porque o hospital que o tratava lhe recusou o financiamento para aquisição do medicamento que os médicos lhe prescreviam:
- Colin Ross, 55, from Horsham, West Sussex, who has the bone marrow cancer multiple myeloma, launched his legal battle to obtain the drug Revlimid
- Mr Ross was challenging a decision by West Sussex Primary Care Trust (PCT) last March to refuse funding.
- Judge Simon Grenfell overturned the PCT's decision that the new drug would not be cost-effective, and said Mr Ross's case should be treated as "exceptional".
Mas o pior, é que cada hospital tem o seu critério para pagamento dos medicamentos: He found out about the discrepancy by talking to a fellow patient at the Royal Marsden Hospital who lives 12 miles away from him and was receiving the drug.
Pois é, os critérios são diferentes, mas os doentes é que sofrem: "The mental anguish that we have been through has at times been unbearable, and wholly unacceptable in this day and age,"
Os doentes devem estar preparados para mais lutas idênticas. Mas, é preciso que se ganhe a luta, antes de morrer!