Quando uma parte ainda significativa do mundo ainda não consegue alimentar-se convenientemente, as sociedades mais desenvolvidas esbanjam alimentos. O pior não é o efeito de desperdício e de perversidade que este contrasenso gera, é que comer demais é já uma doença epidémica, que até em termos económicos tem efeitos catastróficos.
Está a decorrer uma Conferência nos EUA, em que se avalia esta nova epidemia: Obesity Costs U.S. Companies as Much as $45 Billion a Year, The Conference Board Reports.
Impressionante. Vejamos mais detalhes sobre esta temática que nos fornece esta Conferência:
- The rate of obesity in the United States has doubled in the last 30 years, and those extra pounds weigh on companies' bottom lines, according to a new report from The Conference Board. Today, 34 percent of American adults fit the definition of "obese." Obese employees cost U.S. private employers an estimated $45 billion annually in medical expenditures and work loss.
- Obesity is associated with a 36-percent increase in spending on healthcare services, more than smoking or problem drinking. More than 40 percent of U.S. companies have implemented obesity-reduction programs, and 24 percent more said they plan to do so in 2008.
- Employers need to weigh the risks of being too intrusive in managing obese employees against the risks of not managing them. There is evidence that as weight goes up, wages go down. Employers should be fully aware of any potential discrimination risk before addressing employees' weight, whether for the employee's own good or that of the company.
Por cá, o problema não será tão grande, mas já é um problema de dimensões relevantes. Seria preciso olhar para a obesidade com tanta ou maior atenção como em relação ao tabaco ou ao alcool.