- A introdução no mercado de medicamentos genéricos veio criar um problema de falta de espaço para armazenamento nas farmácias.
- Além da substância activa ou princípio activo Sinvastatina com 319 apresentações de genéricos, seguem-se a Amlodipina com 241, Risperidona com 237 (ambas para perturbações psiquiátricas), Ciprofloxacina (antibiótico) com 231, Sertralina (antidepressivo) com 225, Lansoprazol (acidez gástrica) com 204, Pravastatina (colesterol) com 170, Omeprazol (acidez gástrica) com 136, Fluoxetina (antidepressivo) com 104 e Acido Alendrónico (osteoporose) com 75 medicamentos genéricos, nas suas várias apresentações.
Não entendemos qual o problema das farmácias. Hoje, com um software com capacidades mínimas, consegue-se gerir muito bem um portfolio de milhares de referências. Nem sequer é necessário um grande conhecimento de gestão.
Os hipermercados gerem mais de 50.000 items. Em algumas categorias de produtos, os hipermercados, perante a oferta de 50 marcas, só oferecem 4 ou 5. O consumidor só tem que escolher o que existe, sob pena de ter que ir a outro hipermercado.
A ANF até sabe trabalhar bem com as regras do mercado, porquê que não se adapta a uma oferta de produtos maior? Até porque, é natural que várias marcas de genéricos venham a sair do mercado, porque as vendas são baixas.
Mas, é mais fácil chamar pelo regulador que até tem estado a fazer o seu trabalho: o Infarmed entende que actualmente «já há medicamentos genéricos para a maior parte das patologias e para as patologias mais importantes».