Lemos aqui, que "Os médicos dos hospitais de Santo António e S. João, no Porto, Aveiro, Faro e Portimão fazem greve a partir de Setembro às horas extra em urgência, em protesto contra a sua obrigatoriedade". Perguntamos nós: agora as horas extraordinárias são obrigatórias?
E os sindicatos médicos já tomaram decisões, como se lê aqui, "as paralisações vão ter início a partir de 4 de Setembro e durar «até ao dia exacto em que for publicado o decreto lei que revoga a obrigatoriedade das horas extra» feitas pelos clínicos nos serviços de urgência".
Mas, tudo isto porquê? Por isto: "o governo ter revogado, em decisão tomada a 03 de Agosto, um decreto-lei datado de 2001 que remunerava este trabalho pela tabela máxima, de forma idêntica para todos os clínicos".
Ou seja, o governo tem o direito a pagar as horas extraordinárias em função das categorias dos médicos. Mas, os médicos têm direito a não fazer horas extraordinárias.
E o coitado do cliente da saúde, o que lhe irá acontecer?
Finalmente, e ainda a propósito, retemos esta afirmação do Professor Correia de Campos, referida aqui, "Estado foi, durante muito tempo, «complacente, muitas vezes impotente e algumas vezes demissionário» na área da saúde". Perguntamos nós: e a responsabilidade de quem foi complacente e se demitiu de gerir a coisa pública? Quem a paga?
Finalmente, e ainda a propósito, retemos esta afirmação do Professor Correia de Campos, referida aqui, "Estado foi, durante muito tempo, «complacente, muitas vezes impotente e algumas vezes demissionário» na área da saúde". Perguntamos nós: e a responsabilidade de quem foi complacente e se demitiu de gerir a coisa pública? Quem a paga?