A saúde não pode ter o mesmo tratamento, que o fornecimento de alimentação ou a aquisição de um fundo de investimento. A conclusão é mais ou menos pacífica. Chamar doente, a quem não tem saúde, também está correcto. Agora, paciente? Porquê? Como diz e bem Julia Neuberger, do King's Fund, "The word "patient" conjures up a vision of quiet suffering, of someone lying patiently in a bed waiting for the doctor to come by and give of his or her skill, and of an unequal relationship between the user of healthcare services and the provider. The user is described simply as suffering, while the healthcare professional has a title, be it nurse or doctor, physiotherapist or phlebotomist." Ou seja, porquê que um doente tem que ser paciente? Felizmente que nem só os países da OCDE, já olham para os doentes como "pacientes", tal como vemos aqui, em que se refere, "Reconhecer que o paciente, seus familiares e visitantes são clientes e que devem ser fidelizados são algumas das condições para a sobrevivência das instituições". Será que após seis horas de espera numa urgência hospitalar, o doente é paciente ou cliente?