Foi uma moda de há uma década: todos os grandes grupos económicos portugueses acharam que estava na hora de entrar no negócio da saúde.
Como as modas passam, agora, quase todos os grupos económicos querem aderir a novas modas, e desta vez querem fechar a loja rapidamente, antes que as perdas sejam maiores.
A vetusta Caixa, CGD, faz parte dos modismos nacionais: A venda da HPP - Hospitais Privados de Saúde, a holding da Caixa Geral de Depósitos para o sector da Saúde, aos brasileiros da Amil por 85,6 milhões de euros foi feita à pressa e por cerca de metade do seu valor.
O problema é que a Caixa é do Estado. Logo a Caixa é propriedade dos portugueses, em particular dos seus contribuintes, e isto é um crime de lesa-contribuinte: "Até Dezembro de 2012, a não obtenção das rendibilidade esperadas e a ocorrência de prejuízos e de desequilíbrios estruturais conduziram a sociedade gestora [do hospital] a uma situação de falência técnica e de redução de valor".
O problema ainda maior é de que a nação também está falida. Mas, porque será que a falência veio e não se vislumbra que se vá?